Linha Branca
Contexto onde no caso de cunho pessoal exponho o meu ponto de vista e praticas na Umbanda linha branca do Oriente em que frequento. Todo texto abaixo descreve praticas ensinadas pelas próprias entidades e heranças adquiridas pelos praticantes do centro.
A principio muito se houve falar da umbanda e mais ainda sobre ritos praticados, em principio não quero aqui neste espaço praticar nenhum tipo de preconceito, mas assim como eu busco sempre conhecimento reservo este espaço para esclarecer alguns ritos desta linha. Em textos lidos em diversos sites da internet acaba confundindo, pois em alguns locais onde se descrevem linha branca não trabalham com Exus, outros só trabalham com pretos velhos em alguns marinheiros e ciganos, então podemos dizer que a principio existe diversos entendimentos sobre a umbanda e de quesitos muito particulares onde nunca devemos falar que esse aquele ou nosso esta errado. Pois aqui como em qualquer outro centro aprendemos praticas ensinadas pelas próprias entidades e trazemos muito conhecimento herdado de famílias, amigos e chefes de centro, motivos que fazem em algumas vezes questionarmos onde e quem esta certo, uma recomendação seria nunca buscar quem esta certo e quem esta errado apenas seguimos o Centro ou a linha em que nos identificarmos e nunca criticar aqueles que forem rejeitados, pois religião se partir a principio de respeito e não devemos ensinar médios ou frequentadores de outros centros, apenas dizer que em meu centro é feito ou realizado certo rito desta maneira, respeitando a maneira de como aprenderam ou a própria ideologia. Caso a pessoa se sinta bem a convide para conhecer sempre pedindo permissão ao chefe da casa, pois temos esse ensinamento na linha branca do oriente, então vamos já começar a citar alguns aspectos como um de importância que ocorre em alguns lugares, mas não praticamos na linha branca como o rito de sacrifício de animais, não havendo este rito em nossa linha como também não são realizados pedidos pelos nossos exus. Os Exus da casa não realizam qualquer pedido somente ficando a parte do praticante da casa Oferecer na maioria das vezes uma luz. Na pratica da gira de Exu são oferecidos cigarros charutos e bebidas que são elementos comuns na grande parte da umbanda, mas em alguns casos como se tem conhecimento sobre leituras sobre alguns centros não são oferecidas essas oferendas apenas luz. Os Exus e Pombas gira em nosso centro são pessoas totalmente educadas e sabias sempre oferecendo ajuda e dispostos a ajudar a quem precisa, não há pedido de coisas ruins, pois não são permitidos amarrações e trabalhos para prejudicar alguém. Como ensinado por algumas entidades esses tipo de pedidos apenas atrasarão a evolução do ser humano, pois apenas devemos pedir o bem, o bom o melhor não havendo problemas desde que não julgue ser uma coisa ruim, má ou que ira prejudicar alguém. Temos algumas obrigações a serem compridas em encruzas e cemitérios obrigações no qual oferecemos muita luz, cigarros, charutos, bebidas e só por enquanto, pois como estamos em constante aprendizagem com nossos guias estamos sempre dispostos a aprender novas coisas. Bom essa é alguma parte dos exus e pombas giras agora vamos a parte dos caboclos, sempre acompanhado com um Grito, ou melhor, dizendo um som alto e marcante um grito de marcação, firmação e acho que isso possa ter alguns significados a mais, prometo que perguntarei, rs a e outra coisa caboclo aqui fala, bebe e fuma, dança, faz marcação e brada seu grito faz rito de curas, milagres e abençoam. Alguns caboclos que sempre estão com a gente são caboclo caçador, raio de sol Jurema e o Pai de todos os caboclos Oxóssi, esses são só alguns, mas adiante com um post somente sobre os caboclos comentarei sobre todos. Entraremos na parte de Ogum, Ogum como já foi dito: “Filho, ogum aqui nesta casa bebe fuma e Fala”, pois em uma vez tentaram me convencer de que eu estava errado, repetimos “não deixar o preconceito falar mais alto e respeita todas as religiões, mesmo que seja dentro da própria como já foi dito possuímos muitas formas de aprendizado isso influencia em diversos aspectos”, voltemos para o falar um pouco mais sobre Ogum, aqui nesta casa é frequentado Por saudoso São Jorge Ogum guerreiro, Ogum beira-mar, Ogum Iara, Ogum sete espadas e dentre muitos outros oguns que em breve teremos um post somente sobre oguns para melhor explicar sobre o comportamento. Iremos abordar as Mamães ou senhoras como são chamadas, nesta casa as senhoras não falam, não bebem somente saúdam e limpam o ambiente e fazem seu cântico lindo como de Iemanjá, a sim elas dançam eu confesso que não sei muito sobre senhoras, mas prometo para cada Orixá criar tópicos, pois ai peço ajuda para outros aqui comentarem, em nosso centro as entidades que frequentam são Iemanjá, Nanã, Iansã e dentre outras. Partimos para os Pretinhos velhos que aqui nos ajudam e regem este universo com sua humildade e sabedoria entidades muito experientes que sempre estão dispostas a ajudar dando passes que somente quem esta presente pode perceber a melhora quase que imediato. Pretos e Pretas velhas aqui nesta casa apreciam um bom fumo e bebem café vinho, dependendo da entidade café frio, quente sempre cada um com seu jeitinho próprio. Vovô e Vovó aqui dançam são alegres e adoram crianças adoram crianças que sempre que vão embora sempre vem uma criança ou anjinho do Céu para abençoar a todos, as crianças são muito, mas muito elétricas adoram brincar e sempre querem dar cambalhota, um dia desses ofereceram bombom, nossa eu ria muito dela comendo, a carinha o olhinho só vendo para se emocionar apesar de ser engraçado é emocionante a presença Rosinha, Tupi, Mariazinha anjinhos de aruanda. Não temos a presença de Marinheiros em nossas giras. Ciganos e Ciganas estão presentes sempre em giras dando consultas, sejam em baralho ou somente em conversas, como aqui em nosso centro as entidades gostam de conversar não seria diferente espirito cigano como ensinado sempre bem vindo trazendo muita sorte para nossas vidas.
A principio este somente seria um resumo sobre esta linha em que frequento. Sobre a Linha branca do oriente.
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